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A era do pensamento único. Por Filipe Faria.

“Dizem-nos que a culpa da crise é da desregulação dos mercados e da falta de intervenção estadual no sistema bancário. Esta versão simplificada vende mais jornais, mas na realidade oculta pormenores que não encaixam no puzzle: o que não é dito é que foi precisamente através da intervenção da reserva federal americana que os bancos começaram a correr riscos suicidas. Como? Para convencer os bancos a colocarem mais dinheiro no mercado, estes foram incentivados através da fixação artificial de taxas de juros ridiculamente baixas. De forma análoga, foi concedida a protecção sobre as reservas dos bancos de forma a que estes jogassem as suas reservas no mercado. A acção governamental foi determinante para que os bancos tivessem a liberdade de arriscarem na oferta de empréstimos de retorno impossível. Em condições normais de mercado onde a responsabilidade do risco recaísse apenas e só sobre os bancos, a ponderação seria outra. A protecção governamental oferecida aos bancos terminou com uma total ausência de freios. Ademais, é frequentemente omitido que este processo não começou com o famigerado George W. Bush. O fenómeno está em curso há vários mandatos e o presidente Bill Clinton, visto por muitos europeus como um modelo de virtude, não o inverteu.”

25 de Novembro

O Estado tenta impedir que os indivíduos não sejam roubados roubando-os. Também protege os direitos individuais violando-os.

Justificação: o bem comum.

Não se pode provar a existência de Deus. Mas também não se pode provar a sua não-existência. Logo, a posição mais coerente e imparcial é o agnósticismo porque não se inclina para nenhum dos lados encarando-os com cepticismo.

Nota: a fé não é um argumento.

Um argumento muitas vezes usado pelos defensores do aborto é que o corpo de uma mulher é sua propriedade e, como tal, é livre de fazer o que quiser com ele. Este argumento costuma ser adornado com a relativização acerca do que é a vida humana. Ora, este argumento é falacioso. A problemática em volta deste argumento reside num conflito de direitos: o direito à vida e o direito de propriedade. Um raciocínio simples por analogia desmonta esta falácia. Por exemplo:

Se uma mulher tem direito a abortar porque o corpo é seu, então (caso não haja dúvidas de que o feto é uma vida humana) teremos de aceitar que uma mulher que esteja em sua casa (sua propriedade) possa maltratar uma criança (também sua propriedade) ou matá-la e escapar ilesa.

“Clint Eastwood, em entrevista ao «Meia-Hora»:

O sistema político actual é ou não um bocado estranho?

– Acho que temos de voltar a …. Sei bem que mudei. Quem me dera que houvesse um partido mais libertário que impedisse que o governo se intrometesse tanto na vida das pessoas. Basta de impor regras às pessoas. Deixem as pessoas em paz. E as pessoas deviam voltar a viver de acordo com os seus meios. Ter a economia a reagir desta maneira é um bocado estúpido. Há já muito tempo que devíamos andar a ensinar a ideia da responsabilidade fiscal, mas como é que isso vai ser possível quando estamos a ser, diariamente, bombardeados por anúncios que nos dizem que é possível comprar tudo apesar de não termos os meios necessários? Sei bem que os programas de apoio social têm benefícios, mas, a meu ver, o problema começou com a ideia do Estado como suporte. Foi aí que as pessoas meteram na cabeça que podiam ter algo mesmo sem trabalhar. Depois disso vieram as promessas. O povo começou a votar de acordo com as promessas dos políticos, que prometem tudo porque não estão a gastar o dinheiro deles. Era tão bom que metêssemos todos na cabeça que não vamos receber caridade de ninguém e que, mesmo assim, poderemos viver as nossas vidas como nos apetece. Garanto que ficava tudo melhor. Com as gerações mais novas ainda é pior. Vão a uma festa e, depois, à saída, ainda recebem um saco com prendinhas várias. É a geração gift bag.”

Via Blasfemias .

Se existe coisa de mais comum numa discussão são conceitos mal definidos ou ambíguos, um destes conceitos é o da inteligência. De acordo com o teste QI europeu, o conceito de inteligência parece estar relacionado com a quantidade de conhecimentos e com a rapidez de raciocínios e não com a capacidade para se fazerem bons raciocínios. Este teste tal como grande parte dos testes de inteligência incorrem sempre (ou quase sempre) na mesma definição.

Será que não ocorre a alguém pensar que uma pessoa pode ser ignorante por não estar a par dos temas e ao mesmo tempo ter capacidade para fazer bons raciocínios? Ora, tal seria possível se a pessoa X que é ignorante no assunto W passase a estudar este mesmo assunto e demonstrasse que afinal com a aquisição de conhecimentos do assunto W a pessoa X seria bem mais inteligente do que alguém que tivesse a pontuação máxima no teste de QI europeu.

E como é que se pode descobrir que alguém é inteligente? Qual será a correcta definição? A resposta parece-me simples. Alguém é considerado inteligente quando faz bons raciocínios, ou seja, raciocínios coerentes, lógicos. O facto de alguém ter muitos conhecimentos não significa que faça bons raciocínios, apenas mostra que tal pessoa lê muito e que tem boa memória, não garante que tenha espírito crítico e raciocínio lógico.

“Natalie Dylan, uma californiana de 22 anos, está a leiloar a sua primeira vez na Internet.
E parece que há um homem disposto a pagar uma quantia exorbitante pela primícia”. Ver aqui .

Recomendo

livre e real

 destreza das dúvidas

Pedro Arroja Grupo Financeiro

Guerra Colonial

e ,ainda, para combater a crise Seychelles Offshores .

Imposto único

Está a decorrer um excelente debate sobre a taxa de imposto único. Deveriam os vários impostos (IRS, IVA, IRS, etc.) serem transformados apenas em um imposto único? Vale a pena acompanhar Desidério Murcho aqui e Luís Aguiar-Conraria aqui .

História futura

 “A continuação pelos democratas das políticas de Bush corresponderá à aceitação relutante, senão silenciosa, de que ele tinha razão” – Charles Krauthammer, Washington Post.

O que é um critério racional?

1. Um critério racional não pode ser um critério que tende para um lado do debate ou para o outro consoante onde estiver a maioria, excepto se os argumentos forem imparciais.

2. Um critério racional tem de ser um critério imparcial independente da força da maioria ou da minoria.

3. Um critério racional tem como árbitro o raciocínio abstracto/filosófico e não tem inclinações empíricas ( = empirismo ingénuo).

4. Um critério racional não pode ser de ordem emocional pois as emoções variam consoante os momentos psicológicos (ou estados de espírito) dos intervenientes no debate e não dizem nada acerca do mesmo (ou seja, apenas dizem o que uma pessoa sente interiormente acerca de um dado assunto).

5. Um critério racional desmonta os critérios parciais demonstrando a sua falácia que reside no relativismo e na ambiguidade dos conceitos.

6. Um critério racional tem a vantagem de chegar a conclusões válidas para qualquer tempo  e lugar.

Ver o vídeo aqui.

No final da sessão de ontem, a Assembleia Nacional homenageou o “líder máximo” da revolução cubana, que assinala no próximo dia 1 de Janeiro meio século de vida. Numa “reflexão” publicada hoje pela imprensa local, Fidel Castro defende um maior controlo dos recursos do país, ao mesmo tempo que apoia um regresso ao socialismo “puro e duro” para enfrentar a actual crise económica mundial.”

fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1354330&idCanal=11 .

Oferta de Portugal sobre Guantánamo destacada na imprensa estrangeira