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Archive for the ‘Negócios’ Category

Recentemente em França um pedido de eutanásia foi rejeitado.

1. Toda e qualquer pessoa é detentora do seu corpo.

2. Toda e qualquer pessoa tem o direito natural de fazer o que quiser com o seu corpo, seja mutilá-lo ou prostitui-lo.

3. Toda e qualquer pessoa pode decidir pôr fim à vida do seu corpo dado que é sua propriedade.

4. Os motivos para que alguém decida pôr cobro à sua vida são irrelevantes para a questão desde que seja consentido pelo próprio.

5. A “dignidade da pessoa humana” não é um argumento contra a eutanásia, aliàs nem sequer é argumento algum tratando-se de um conceito vago.

6. Sendo uma pessoa dona do seu corpo o Estado não tem legitimidade coerciva ou moral para impedir alguém de se suicidar seja o caso de doentes em sofrimento ou toda e qualquer pessoa que queira pôr um fim à sua vida.

7. O suicídio assistido pode ser encarado como um negócio qualquer tal como a prostituição ou o jogo.

8. Se um fornecedor de serviços lucrar com o negócio dos suicídios está no seu direito, apenas ganha o que o mercado oferece aos seus serviços.

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1. O objectivo de um vendedor quando abre uma loja é obter lucros.

2. Para obter lucros o vendedor tem de chamar clientela e arranjar modos persuasivos de a convencer a gastar dinheiro na sua loja.

3. Um dos melhores meios que o vendedor tem para arrecadar dinheiro aos seus clientes é saber o que estes desejam.

4. Em grande parte dos casos o vendedor tem que se sujeitar aos valores vigentes numa determinada sociedade para manter o seu cliente que na esmagadora maioria dos casos é moralista.

5. A injecção de drogas é mal vista pelo status quo moral de grande parte das sociedades.

6. Dado que o objectivo primário do vendedor é lucrar, independentemente dos valores que defende, está disposto a abdicar dos seus princípios éticos pelo princípio do lucro.

7. E dado que a injecção de drogas vai contra o status quo moralista da sociedade, logo o vendedor impedirá o seu uso no seu estabelecimento sob pena de perder a sua clientela.

8. Os princípios éticos subjugam-se ao princípio do lucro e a sociedade mantem o seu status quo moralista.

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