Feeds:
Artigos
Comentários

Archive for the ‘Lógica’ Category

Morreu o poeta e filósofo M. S. Lourenço. A Filosofia, em particular, a Lógica da Matemática, fica hoje mais pobre em Portugal. O Ágora Social lamenta a sua perda.

Read Full Post »

Pedro Arroja explica bem neste post as caracteristicas que minam um debate racional:

“Factores que tornam impossível o debate racional de ideias:

-Falta de estudo prévio;
-Incapacidade de abstracção;
-Desfocalização (saltar do tópico para outro);
-Argumento ad hominem (pessoalizar o debate)
Excepcionalismo ou particularismo (argumentar com base em excepções ou casos particulares)”.

Read Full Post »

Se existe coisa de mais comum numa discussão são conceitos mal definidos ou ambíguos, um destes conceitos é o da inteligência. De acordo com o teste QI europeu, o conceito de inteligência parece estar relacionado com a quantidade de conhecimentos e com a rapidez de raciocínios e não com a capacidade para se fazerem bons raciocínios. Este teste tal como grande parte dos testes de inteligência incorrem sempre (ou quase sempre) na mesma definição.

Será que não ocorre a alguém pensar que uma pessoa pode ser ignorante por não estar a par dos temas e ao mesmo tempo ter capacidade para fazer bons raciocínios? Ora, tal seria possível se a pessoa X que é ignorante no assunto W passase a estudar este mesmo assunto e demonstrasse que afinal com a aquisição de conhecimentos do assunto W a pessoa X seria bem mais inteligente do que alguém que tivesse a pontuação máxima no teste de QI europeu.

E como é que se pode descobrir que alguém é inteligente? Qual será a correcta definição? A resposta parece-me simples. Alguém é considerado inteligente quando faz bons raciocínios, ou seja, raciocínios coerentes, lógicos. O facto de alguém ter muitos conhecimentos não significa que faça bons raciocínios, apenas mostra que tal pessoa lê muito e que tem boa memória, não garante que tenha espírito crítico e raciocínio lógico.

Read Full Post »

Critérios racionais

O que é um critério racional?

1. Um critério racional não pode ser um critério que tende para um lado do debate ou para o outro consoante onde estiver a maioria, excepto se os argumentos forem imparciais.

2. Um critério racional tem de ser um critério imparcial independente da força da maioria ou da minoria.

3. Um critério racional tem como árbitro o raciocínio abstracto/filosófico e não tem inclinações empíricas ( = empirismo ingénuo).

4. Um critério racional não pode ser de ordem emocional pois as emoções variam consoante os momentos psicológicos (ou estados de espírito) dos intervenientes no debate e não dizem nada acerca do mesmo (ou seja, apenas dizem o que uma pessoa sente interiormente acerca de um dado assunto).

5. Um critério racional desmonta os critérios parciais demonstrando a sua falácia que reside no relativismo e na ambiguidade dos conceitos.

6. Um critério racional tem a vantagem de chegar a conclusões válidas para qualquer tempo  e lugar.

Read Full Post »

“Consenso em Ciência” por João Miranda no Diário de Notícias, 6-12-2008.

Read Full Post »

1. Os defensores de uma certa ideia de “sociedade justa” afirmam constantemente que num mercado livre os salários dos jogadores de fútebol, dos actores de cinema de hollywood, dos grandes empresários ou das prostitutas de luxo são injustos.

2. Mas os salários gordos resultam do livre investimento dos indivíduos, logo não pode ser injusto pois um mercado livre funciona de acordo com a lei imparcial/natural da oferta/procura.

3. Logo, uma sociedade justa é uma sociedade que não é livre. Logo, não faz sentido usar a palavra “liberdade” de acordo com o direito natural mas sim identificando-a com o direito positivo.

Read Full Post »

Uma dedução lógica certeira do comentador Filipe Abrantes:

“- o Direito Natural é universal e diz o que é ou não Justo
– o que está nas constituições/jurisprudência/cógidos (Direito Positivo) é a imanência das circunstâncias e/ou vontade da maioria
– as circunstâncias e/ou a vontade da maioria são totalmente independentes daquilo que é Justo (relembro que as maiorias podem – e já o fizeram – votar a favor de governos e/ou leis racistas ou comunistas), logo do Direito Natural, e só raramente dele se aproximam nas suas normas
– segue-se que só por acaso haverá normas (Direito Positivo) coincidentes com princípios naturais sobre o que é Justo
– segue-se que só por acaso numa constituição haverá protecções sólidas contra violações do direito natural (mesmo na constituição US)”.

Read Full Post »

1. Uma das razões apontadas (e frequentemente a mais criticada) para justificar a invasão do Iraque foi a existência de ADM.

2. Uma vez no Iraque não se encontraram as tais ADM, embora se saiba que já as tiveram e que foram financiadas pelos próprios americanos.

3. Não acharam as ADM, logo não existem.

A falácia deste raciocínio é muito simples: ignora explicações alternativas. O facto de não terem encontrado ADM não quer dizer que elas não existem ou que existiram, podem ter sido movimentadas para outro país ou podem mesmo já terem sido todas usadas. O facto é que não há maneira de sabermos se os americanos já sabiam que não haviam ADM no Iraque.

Read Full Post »

1. “A invasão do Iraque não foi um erro devido às suas consequências, mas devido às suas motivações.” – diz o Miguel Lopes.

2. Exteriormente não há maneira de saber quais as motivações dos outros pois não temos maneira de aceder ao seu pensamento.

3. Os únicos argumentos válidos para a discussão sobre a invasão do Iraque são dados concretos/objectivos.

4. Argumentos sobre motivações são argumentos inválidos porque não estão sujeitos a critérios objectivos.

Read Full Post »