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Archive for the ‘Filosofia’ Category

Unintended Consequence na Wikipedia.

A estética dos anjos por Elisabete Joaquim no Novo Rumo.

Eu não teria dito melhor por Carlos Novais no Novo Rumo.

What It Means To Be an Anarcho-Capitalist por Stephan Kinsella no LewRockwell.

Da inutilidade do intervencionismo por Gabriel Silva no Blasfemias.

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Morreu o poeta e filósofo M. S. Lourenço. A Filosofia, em particular, a Lógica da Matemática, fica hoje mais pobre em Portugal. O Ágora Social lamenta a sua perda.

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A saúde não é um direito  por Joaquim e, ainda, Health Care Mythology 

(via Blasfemias ).

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Pedro Arroja explica bem neste post as caracteristicas que minam um debate racional:

“Factores que tornam impossível o debate racional de ideias:

-Falta de estudo prévio;
-Incapacidade de abstracção;
-Desfocalização (saltar do tópico para outro);
-Argumento ad hominem (pessoalizar o debate)
Excepcionalismo ou particularismo (argumentar com base em excepções ou casos particulares)”.

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Se existe coisa de mais comum numa discussão são conceitos mal definidos ou ambíguos, um destes conceitos é o da inteligência. De acordo com o teste QI europeu, o conceito de inteligência parece estar relacionado com a quantidade de conhecimentos e com a rapidez de raciocínios e não com a capacidade para se fazerem bons raciocínios. Este teste tal como grande parte dos testes de inteligência incorrem sempre (ou quase sempre) na mesma definição.

Será que não ocorre a alguém pensar que uma pessoa pode ser ignorante por não estar a par dos temas e ao mesmo tempo ter capacidade para fazer bons raciocínios? Ora, tal seria possível se a pessoa X que é ignorante no assunto W passase a estudar este mesmo assunto e demonstrasse que afinal com a aquisição de conhecimentos do assunto W a pessoa X seria bem mais inteligente do que alguém que tivesse a pontuação máxima no teste de QI europeu.

E como é que se pode descobrir que alguém é inteligente? Qual será a correcta definição? A resposta parece-me simples. Alguém é considerado inteligente quando faz bons raciocínios, ou seja, raciocínios coerentes, lógicos. O facto de alguém ter muitos conhecimentos não significa que faça bons raciocínios, apenas mostra que tal pessoa lê muito e que tem boa memória, não garante que tenha espírito crítico e raciocínio lógico.

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Critérios racionais

O que é um critério racional?

1. Um critério racional não pode ser um critério que tende para um lado do debate ou para o outro consoante onde estiver a maioria, excepto se os argumentos forem imparciais.

2. Um critério racional tem de ser um critério imparcial independente da força da maioria ou da minoria.

3. Um critério racional tem como árbitro o raciocínio abstracto/filosófico e não tem inclinações empíricas ( = empirismo ingénuo).

4. Um critério racional não pode ser de ordem emocional pois as emoções variam consoante os momentos psicológicos (ou estados de espírito) dos intervenientes no debate e não dizem nada acerca do mesmo (ou seja, apenas dizem o que uma pessoa sente interiormente acerca de um dado assunto).

5. Um critério racional desmonta os critérios parciais demonstrando a sua falácia que reside no relativismo e na ambiguidade dos conceitos.

6. Um critério racional tem a vantagem de chegar a conclusões válidas para qualquer tempo  e lugar.

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“De acordo com o liberalismo clássico, o indivíduo é o detentor da soberania política e a fonte de toda a legitimidade. Por razões de simetria e de igualdade entre todos os seres humanos, todos os indivíduos têm igual legitimidade. Cada indivíduo tem soberania sobre si próprio e sobre o produto do seu trabalho. Os indivíduos possuem uma esfera de liberdade que corresponde às chamadas liberdades negativas. Estas são as liberdades que podem ser garantidas sem que as liberdades negativas dos restantes indivíduos precisem de ser violadas. Cada indivíduo tem portanto a sua própria esfera de liberdade que é inviolável, o que implica que a interacção entre dois indivíduos só é legítima se ambos estiverem de acordo com essa interacção.

Se toda a soberania reside em cada um dos indivíduos, então nenhum Estado pode ter soberania sobre um indivíduo. Os Estados estão ao serviço dos indivíduos que lhes delegam temporariamente poderes. Para servir os indivíduos, o Estado precisa de recursos. Como o Estado não é o soberano, mas um mero instrumento da soberania individual, não tem legitimidade para obter recursos de forma coerciva. Os serviços prestados pelo Estado só podem ser financiados pelas contribuições voluntárias dos indivíduos.

A transferência de soberania dos indivíduos para o Estado requer o consentimento de todos os indivíduos e não apenas da maioria. Mesmo que uma maioria se consiga unir a favor de uma dada política, isso não significa que essa política se torna automaticamente legítima. Uma política só é legítima se os direitos negativos dos indivíduos não forem violados. Uma maioria não tem o direito de exercer soberania sobre a esfera de liberdade de cada um dos membros da minoria.

O facto de a soberania residir em cada indivíduo cria limitações ao tipo de Estados que são legítimos. Um Estado não pode desempenhar demasiadas funções. Quanto mais funções desempenhar, maior é a probabilidade de não conseguir o consentimento de pelo menos um dos respectivos cidadãos. Um Estado não pode centralizar todas as decisões num único centro de poder. Quanto maior for a dimensão geográfica sobre a qual um governo tem de prestar serviços, maior será a heterogeneidade cultural das populações e maior a probabilidade de não existirem serviços consensuais entre os cidadãos. Um Estado não pode prestar serviços demasiado específicos. Se os prestar, corre o risco de defender os interesses de determinados indivíduos contra os de outros. Um Estado, para ser legítimo, tem de se limitar a zelar por problemas gerais que são consensuais entre todos os indivíduos, como a segurança, a justiça e a defesa contra ameaças externas.”

fonte: http://dn.sapo.pt/2007/12/08/opiniao/liberalismo.html

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“Uma distinção aparentemente clara, mas na verdade difícil de entender, é a que se costuma estabelecer entre factos e valores. Podemos captar esta distinção dizendo que há dois tipos de juízos: os juízos de facto e os juízos de valor.

Imagina que dizes «O João tem um metro e noventa» ou «A pena de morte existe nos Estados Unidos». Estes juízos limitam-se a descrever certos aspectos da realidade. Mas podes também dizer «O João é honesto» ou «A pena de morte é injusta». Nestes casos estás também a fazer juízos acerca do João e da pena de morte, mas estes parecem ter uma natureza diferente.

Os primeiros dois juízos são meramente descritivos. Têm valor de verdade e o seu valor de verdade não depende em nada daquilo que pensa a pessoa que os formula. Se descrevem correctamente a realidade, se correspondem aos factos, são verdadeiros. Caso contrário, são falsos. E a sua verdade ou falsidade é objectiva, ou seja, completamente independente das diversas perspectivas das pessoas. São por isso juízos de facto. A função básica destes juízos é fornecer informação acerca do mundo.

E juízos como «O João é honesto» ou «A pena de morte é injusta»? Estes são típicos juízos de valor. Serão também eles verdadeiros ou falsos independentemente do que as pessoas pensam? Não é fácil responder a esta pergunta. Os juízos de valor não se limitam a fornecer informação sobre as coisas. Não são meramente descritivos, pois expressam uma avaliação de certos aspectos da realidade. Muitas vezes a sua função é influenciar o comportamento dos outros e mostrar-lhes como devem olhar para a realidade. Por isso, pelo menos em parte são normativos. Quando alguém nos diz que o João é honesto sugere que devemos olhar para o João de uma determinada maneira, que devemos confiar nele. E quando alguém nos diz que a pena de morte é injusta está a avaliar negativamente essa prática, sugerindo que devemos reprová-la.”

fonte: http://www.didacticaeditora.pt/arte_de_pensar/cap5.html

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“Há um factor histórico pouco conhecido que alimenta talvez todos os géneros de ocultismos ou tradições sapienciais, algo secretistas ou conspiratórias: numerologia, astrologia, criacionismo, ovnilogia, New Age, homeopatia, etc. Há evidentemente factores psicológicos que fazem estas patranhas ficar implantadas no cérebro de pessoas adultas, mas estes são mais amplamente divulgados: as pessoas tendem a aceitar ideias agradáveis ou confortáveis, por serem agradáveis ou confortáveis, e não se dão ao incómodo de tentar saber se são verdadeiras. Além de isso dar trabalho, ameaça pôr a nu uma fantasia saborosa e lá se vai uma parte do apoio psicológico que estas pessoas recebem de tais fantasias. Daí que seja sempre mais judicioso cravar firmemente na realidade as estacas dos nossos apoios psicológicos do que na esperança de que a realidade acabe por ser exactamente como daria imenso jeito que fosse.
O factor histórico, contudo, é menos conhecido e relaciona-se de perto com dois aspectos cruciais: o controlo do pensamento por parte de instituições políticas e religiosas, e o retrocesso civilizacional que a Europa atravessou durante mais de mil anos, depois da queda do Império Romano. James Gleick, na sua excelente pequena biografia de Isaac Newton (1642-1727), fala-nos das práticas ocultistas e alquímicas deste grande físico e matemático. Newton estava convencido de duas coisas: que os antigos já sabiam tudo (assim, as suas próprias descobertas eram apenas redescobertas); e que esse conhecimento primevo tinha sido ou perdido ou escondido pelas autoridades.
No contexto histórico em que Newton se encontrava estas crenças não eram muito destrambelhadas. Os conhecimentos científicos, filosóficos e artísticos gregos e romanos eram superiores aos da Europa dos séculos IV, V, VI e por aí em diante praticamente até aos séculos XVII e XVIII. Além disso, mesmo nesta altura, o conhecimento era cuidadosamente vigiado pelas igrejas cristãs e pelos estados europeus. Os manuscritos que sobreviviam nas bibliotecas mais antigas eram as mais das vezes exemplares únicos, por vezes nem sequer catalogados e não eram lidos há séculos. A probabilidade de uma pessoa se perder numa biblioteca dessas e descobrir um manuscrito com descobertas físicas ou astronómicas fundamentais não era negligenciável. E era ainda mais provável que, caso tal conhecimento não caísse no goto dos padres e dos políticos, essa pessoa fosse morta ou silenciada de outro modo.
Em tal contexto, o ocultismo não era disparatado. Hoje, contudo, não passa de desassiso. Apesar de o controlo político e religioso da investigação e do ensino ser infelizmente cada vez mais forte e assustador, há ainda muitas ilhas de liberdade intelectual. Ironicamente, estas ilhas não se encontram entre os praticantes do ocultismo, que não admitem a discussão crítica das suas crenças mais queridas. Tivessem estas pessoas perante o ocultismo um terço da saudável atitude crítica que têm perante a racionalidade e a ciência, e o mundo seria menos tolo do que infelizmente é.”

27.05.2008, Desidério Murcho, filósofo

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Este jogo de palavras cheio de estilo é magnifíco:

“Os actos do pensar parecem, em primeiro lugar, enquanto históricos, ser uma coisa do passado e residir para além da nossa realidade efectiva. Mas, de facto, o que somos é ao mesmo tempo historicamente que somos, ou em termos mais exactos: assim como no que neste âmbito, a história do pensar, se encontra o passado é apenas um lado, assim naquilo que somos, o imperecível comum está inseparavelmente ligado ao que historicamente somos. A posse da racionalidade auto-consciente que nos pertence a nós e ao mundo actual não surgiu imediatamente e despontou apenas do solo da actualidade, mas é-lhe essencial ser uma herança e, de um modo mais definido, o resultado do trabalho e, decerto, do trabalho de todas as gerações passadas do género humano. Assim como as artes da vida exterior, a quantidade de meios e habilidades, as instituições e hábitos da coexistência social e política são um resultado da reflexão, da invenção, das necessidades, da indigência e do infortúnio, da vontade e realização da história anterior ao nosso presente, assim também o que somos na ciência e, de modo mais preciso, na filosofia, se deve igualmente à tradição, que através de tudo o que é efémero e que, portanto, se desvaneceu, se entrelaça, segundo a expressão de Herder, como uma cadeia sagrada, e nos conservou e legou o que o mundo anterior produziu.
Mas semelhante tradição não é só uma governanta, que apenas guarda fielmente o que recebeu e transmite sem modificação aos descendentes. Não é uma estátua imóvel, mas viva, e cresce como uma poderosa torrente que se avoluma à medida que mais se afasta da sua origem.” – Hegel

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“A filosofia é sobretudo uma actividade crítica e não um corpo de conhecimentos. É a procura de justificações plausíveis e publicamente defensáveis das nossas crenças e convicções. Neste sentido, a filosofia é subversiva por natureza. Será que o deus cristão existe? Qual é o mal da escravatura? Teremos realmente livre arbítrio, ou isso não passa de uma ilusão? Estas perguntas são irritantes. Ou porque põem em causa as nossas crenças mais queridas ou porque parecem irrelevantes para a vida quotidiana. Mas queiramos ou não tentar responder a estes e outros problemas, eles existem.
Confunde-se muitas vezes a filosofia com discursos pretensamente inspiradores. Transfigura-se a filosofia e não se trata já de discutir ideias livre e cuidadosamente, mas antes de usar a autoridade ilusória dos filósofos mortos para alimentar as aspirações mais palermas. Descobriu-se que não estamos no centro do universo e que o Deus bíblico não fez o mundo em sete dias? Ah, mas a marca de Deus está nas nossas aspirações humanas indeléveis, de suprema importância cósmica. Aceitamos que Deus morreu? Ah, mas substitui-se isso pelo Ser e desatamos a perorar contra a lógica e a racionalidade, as culpadas de todos os males da humanidade.
O obscurantismo nunca se deu bem com a exigência de clareza do pensamento crítico da filosofia. As duas perguntas filosóficas típicas são suficientes para deitar por terra muitos parágrafos lamacentos que nada dizem realmente de interessante: “Que quer isso realmente dizer?” “Será isso verdade?”
Mas não será uma ingenuidade procurar a verdade? Afinal, o que é a verdade? Estas perguntas são pontos de partida para sofismas inacabáveis. É muito difícil ter uma boa teoria filosófica sobre a verdade, mas não precisamos de tal coisa para fazer o nosso trabalho crítico normal. Não precisamos disso para nos perguntarmos se hoje é terça-feira. O sofisma consiste em insistir que precisamos disso para podermos discutir livremente afirmações tonitruantes que não querem ser discutidas – não querem ser discutidas porque mal o fazemos a aura que as torna atraentes cai por terra.
Um teste simples contra a tolice linguística que tem o poder hipnotizador de inspirar quem aspira a ser inspirado dessa maneira é este: pegue-se numa dessas afirmações e neguemo-la. Se verificarmos que o seu poder inspirador é igual, é porque é isso que nos atrai e não a sua verdade – o que significa que é uma intrujice. Vejamos um exemplo: “O Homem é o ser para a morte.” O que quer isto dizer? Parece profundo, mas é igualmente profundo, e igualmente machista, dizer que o Homem não é um ser para a morte. Por outro lado, se retirarmos o lodo gramatical da primeira afirmação obtemos uma verdade simples: os seres humanos morrem. Agora, a sua negação já é obviamente tola: os seres humanos não morrem.
É este o poder do pensamento crítico: escangalha aspiradores e restitui-nos o filosofar genuíno, genuinamente subversivo.”

20.05.2008, Desidério Murcho, filósofo.

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“Seis séculos debaixo do pó, seis sermões agora postos a descoberto. Textos inéditos de Agostinho de Hipona (354-430), uma das figuras maiores do cristianismo e da filosofia ocidental, autor das Confissões, foram descobertos na Biblioteca Ampoliana da Universidade de Erfurt (Leste da Alemanha).
A importância do achado mereceu ontem mesmo duas páginas no jornal oficial do Vaticano, L”Osservatore Romano, e referências no El Pais e na BBC. A história resume-se assim: o erudito Amplonius Rating de Berka doou, em 1412, 633 volumes manuscritos à universidade. Neles, incluíam-se os manuscritos agora descobertos, copiados durante a primeira metade do século XII, talvez em Inglaterra.
Os sermões (dois deles eram já parcialmente conhecidos) foram descobertos por três investigadores da Academia das Ciências de Viena. O manuscrito que os inclui passara até hoje despercebido.
“Supomos que os textos chegaram a Inglaterra do Sul de Itália, talvez antes do fim” do ano 1000, afirmou à BBC Isabella Schiller, da Universidade de Viena, que, com Dorothea Weber e Clemens Weidmann, descobriu os textos do bispo e “doutor” da Igreja.
De acordo com as informações já divulgadas, os sermões tratam temas como o amor ao próximo, a esmola e as festas dedicadas aos mártires Cipriano de Cartago, Perpétua e Felicidade. Outro dos textos debruça-se sobre a ressurreição dos mortos e defende a fidedignidade das profecias contidas na Bíblia.
O autor de A Cidade de Deus e criador do conceito de pecado original (“o princípio da História”, segundo o historiador Jean Delumeau) , nasceu na actual Argélia, converteu-se ao cristianismo, foi baptizado em Milão por Santo Ambrósio, em 387. Os seus textos (incluindo sermões) foram a forma de intervenção mais importante. Continua a ser um dos pensadores mais estudados: só entre 1955 e 1966 tinham sido publicados cerca de 55 mil textos sobre ele (1341 títulos por ano, em 41 anos).”

(http://jornal.publico.clix.pt/ , 17.04.2008, P.20)

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A ler

governo limitado por Rui Albuquerque.

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A Ler

Intervencionismo vs. Liberalismo de Pedro Braz Teixeira via O Abelhudo.

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1. Toda e qualquer pessoa tem direito à vida, é o seu direito natural.

2. Toda e qualquer pessoa tem o direito a defender a sua vida contra agressões exteriores.

3. As armas de fogo existem e qualquer pessoa pode adquiri-las seja legal (embora muito restrito) ou ilegalmente.

4. A legalidade não interessa aos criminosos que arranjam armas de fogo no mercado negro.

5. O Estado impõe barreiras aos cidadãos que querem possuir armas de fogo legalmente para sua legitima defesa em nome da segurança colectiva.

6. Os cidadãos ficam em desigualdade perante os criminosos para além de ser-lhes negado o seu direito natural a defenderem-se.

7. A saúde dos cidadãos é um assunto de saúde pública.

8. Se a lei de tabaco é um assunto de saúde pública então a legalização da posse de arma ainda mais legitima se torna uma vez que nem sequer viola a propriedade alheia e permite aos cidadãos defenderem-se dos criminosos e usufruirem do seu direito natural.

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