Diz o ditado que “cheio de boas intenções está o Inferno cheio”. Este ditado não é levado muito a sério pois se o fosse as pessoas seriam mais desconfiadas em relação aos seus governantes. Notícias como esta devem-nos fazer pensar nas nossas crenças ingénuas em dois sentidos: em primeiro lugar, julgar as pessoas pelos seus actos e não se deixar levar pela aparência angélica de alguns políticos e pela sua retórica de promessas irrealistas (principalmente mulheres); em segundo lugar, as boas intenções não fazem necessariamente boas políticas. Mas muito boa gente sabe disto e as restantes são apenas ingénuas ou pouco inteligentes nos seus raciocínios. Dentro do grupo das pessoas que sabem disto, pode-se afirmar que a maioria são intelectualmente desonestas que não querem saber da Verdade nem dos princípios morais universais, é-lhes conveniente defender teorias utilitárias que justificam todo o tipo de intervenções nas vidas dos outros para que daí possam recolher os devidos “benefícios”. E é por estas razões que a esmagadora maioria das pessoas tem o sistema que merece e que, muitas vezes, os faz provar do seu próprio veneno: a Democracia.
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