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Archive for 8 de Março, 2009

Se existe coisa de mais comum numa discussão são conceitos mal definidos ou ambíguos, um destes conceitos é o da inteligência. De acordo com o teste QI europeu, o conceito de inteligência parece estar relacionado com a quantidade de conhecimentos e com a rapidez de raciocínios e não com a capacidade para se fazerem bons raciocínios. Este teste tal como grande parte dos testes de inteligência incorrem sempre (ou quase sempre) na mesma definição.

Será que não ocorre a alguém pensar que uma pessoa pode ser ignorante por não estar a par dos temas e ao mesmo tempo ter capacidade para fazer bons raciocínios? Ora, tal seria possível se a pessoa X que é ignorante no assunto W passase a estudar este mesmo assunto e demonstrasse que afinal com a aquisição de conhecimentos do assunto W a pessoa X seria bem mais inteligente do que alguém que tivesse a pontuação máxima no teste de QI europeu.

E como é que se pode descobrir que alguém é inteligente? Qual será a correcta definição? A resposta parece-me simples. Alguém é considerado inteligente quando faz bons raciocínios, ou seja, raciocínios coerentes, lógicos. O facto de alguém ter muitos conhecimentos não significa que faça bons raciocínios, apenas mostra que tal pessoa lê muito e que tem boa memória, não garante que tenha espírito crítico e raciocínio lógico.

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