Como a vida nem sempre é de seriedades há notícias que vale a pena relatar pelo simples facto do seu ridículo nos deixar bem dispostos de tanto rir.
Não resisto a relatar esta notícia do jornal O Público sem comentar.
“Podem os homens ser feministas? E, sendo-o, devem constituir um grupo isolado ou integrar o movimento mais geral de mulheres? Estas foram algumas das questões discutidas no painel Género e relações de género: o papel das mulheres e dos homens na mudança, um dos debates da tarde no congresso.
“Tenho encontrado muitos machos mas poucos homens”, ironizou o espanhol Javier Robles Andrades, que abordou as “distintas masculinidades”, entre as quais a “subordinada e marginalizada dos homossexuais”, para concluir que “é preciso procurar novas formas de ser homem”.”
Um homem feminista??? Deve ser piada ou talvez o homem seja feminista em determinados momentos em que a graxa para obter sexo mais rápido e economicamente seja a estratégia, aí sim fica bem ser “feminista”. Também deve de ser verdade que temos “muitos machos mas poucos homens”, talvez seja do problema da natalidade. Em relação à procura das “novas formas de ser homem” nem vale a pena comentar.
“Já existentes em várias cidades espanholas, os grupos de homens pela igualdade já foram apreciados pela ministra da Igualdade do Governo de José Luís Zapatero, que anunciou que gostava de alargar e institucionalizar o conceito a todo o país.”
Grupos de homens pela igualdade do género??? So sweet…
“”Ser feminista não é uma palavra malvada. É uma condição de progresso, é ser justo e lógico. Por isso, devíamos todas e todos ser feministas”, apelou, na sessão de abertura do congresso, Elza Pais, presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, reconhecendo que persistem “barreiras [à plena igualdade] que parecem intransponíveis”.”
Mais non-sense. O que de mais existe no feminismo é de facto a lógica.
“Por sua vez, Elisabete Brasil, presidente da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), associação promotora deste III Congresso Feminista, tinha dito, minutos antes, que “a agenda feminista tem de estar entroncada na agenda dos outros movimentos sociais”. Isso mesmo defendeu Sónia Alvarez, vice-presidente da Associação de Estudos Latino-Americanos, que falou da “renovação e radicalização” dos feminismos na América Latina, em resposta às fragilidades dos “muito bem comportados feminismos académicos” na “resistência ao neoliberalismo”.”
Não poderiam faltar as criticas ao neoliberalismo. Acho piada que lutam pelas igualdades e ao mesmo tempo lutam contra a liberdade económica. Ser feminista também é ser obrigado a dar dinheiro quando não se quer. Demasiada sensibilidade é o que é. Cheap talk.