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Archive for 25 de Abril, 2008

“Faz-me impressão que se diabolize o pré-25a e se menorize tudo o que de mau se passou depois.
Sob a desculpa da liberdade..”

– comentário de Filipe Abrantes no blogue Vento Sueste (http://ventosueste.blogspot.com/2008/04/25-de-abril.html).

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O Presidente da República, Cavaco Silva, mostrou-se hoje “impressionado” com a ignorância de muitos jovens sobre o 25 de Abril e o seu significado e denunciou uma “notória insatisfação” dos portugueses com o funcionamento da democracia.
No seu discurso na sessão comemorativa do 25 de Abril, no Parlamento, Cavaco Silva divulgou extractos de um estudo que mandou realizar sobre o alheamento da juventude face à política, e atribuiu parte da responsabilidade aos partidos políticos.
O Presidente considerou “não ser justo” para aqueles que se bateram pela liberdade, tantas vezes arriscando a própria vida, que a geração responsável por manter viva a memória de Abril persista em esquecer que a revolução foi um projecto de futuro.
“Os mais novos, sobretudo, quando interrogados sobre o que sucedeu em 25 de Abril de 1974 produzem afirmações que surpreendem pela ignorância de quem foram os principais protagonistas, pelo total alheamento relativamente ao que era viver num regime autoritário”, declarou o Chefe de Estado perante o hemiciclo.
Cavaco Silva recordou que, quando o 25 de Abril ocorreu, uma parcela substancial da população não tinha ainda nascido e lamentou que quem viveu a revolução tenha a tendência para não se lembrar disso, julgando que essa data, fixada no tempo, possui uma perenidade eterna.
“Um regime político não pode esquecer as suas origens”, disse, acrescentando “não ser saudável que a nossa democracia despreze o seu código genético e as promessas que nele estiveram inscritas”.
Para Cavaco Silva, “num certo sentido, o 25 de Abril continua por realizar”.”

fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1326948&idCanal=12 .

 

Consequências do 25 de Abril das quais não se fala no “Dia da Liberdade”:

“A direct consequence of the military coup was the dislocation of hundreds of thousands of people and complete chaos in newly independent overseas territories. Hundreds of thousands of Portuguese people were left homeless and destitute due to rising conflicts in the former overseas territories and were forced to return to Portugal as retornados.

East Timor was invaded by Indonesia in 1975 and occupied until 1999. There as an estimated 102,800 conflict-related deaths in the period 1974-1999, (approximately 18,600 killings and 84,200 ‘excess’ deaths from hunger and illness), the majority of which occurred during the Indonesian occupation.[1] Angola would enter into a decades long civil war which involved nations like the Soviet Union, Cuba, South Africa and the United States. Millions of Angolans would die either as a direct consequence of the war or of malnutrition and disease. Mozambique would also enter into a devastating civil war that left it as one of the poorest nations in the world. One exception to the decolonization process was Macau, which remained a Portuguese colony until 1999. China, pursuing an agreement with the United Kingdom on Hong Kong, did not want to complicate matters. All the former overseas territories suffered greatly from the abrupt Portuguese decolonization.”

“Until the constitutional revisions of 1982 and 1989, the constitution was a highly charged ideological document with numerous references to socialism, the rights of workers, and the desirability of a socialist economy. It severely restricted private investment and business activity. Many of these articles were advanced by Portuguese Communist Party (PCP) representatives in the Constituent Assembly, but they were also advocated by members of the Socialist Party (PS), who at that time, for electoral reasons, were seeking to be as revolutionary as the far left. The resulting document proclaimed that the object of the republic was “to ensure the transition to socialism.” The constitution also urged the state to “socialize the means of production and abolish the exploitation of man by man,” phrases that echoed Karl Marx‘s Communist Manifesto. Workers’ Committees were given the right to supervise the management of enterprises and to have their representatives elected to the boards of state-owned firms. The government, among many admonitions in the same vein, was to “direct its work toward the socialization of medicine and the medicopharmaceutical sectors.”

“Despite the 1982 amendments, centrists and conservatives continued to criticize the constitution as too ideological and economically restrictive. Hence, the constitution was amended again in 1989. Many economic restrictions were removed and much ideological language eliminated, while governmental structures remained unchanged. The most important change enabled the state to privatize much of the property and many of the enterprises nationalized after 1974 revolution.”

fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Portugal .

 

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“As mulheres dedicam-se mais facilmente a trabalhos de voluntariado do que os homens, pelo menos nos EUA. Segundo a Corporação de Serviço Nacional e Comunitário norte-americano, os números registam 32% de mulheres e 25% de homens. Curiosamente, as mulheres mais ocupadas, especialmente as mães trabalhadoras, são as que colaboram mais”.

fonte: revista Men´s Health de Agosto de 2007, p.16.

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25 de Abril

A ler: Deverá um liberal festejar o “25 de Abril”? por  Luís Aguiar Santos.

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“Foi colocado nos escaparates das livrarias, já este ano, um livro do general da Força Aérea Silva Cardoso, tecendo considerações absolutamente desencantadas em relação aos últimos anos da história portuguesa.
O conteúdo da obra, intitulada A Revolução da Perfídia (edição Prefácio, 2008 ) surge na linha de um anterior livro do mesmo autor (Angola, Anatomia de uma Tragédia, publicado em 2001) e não pode ser comparado, no que diz, sustenta e visa, às declarações dos outros generais citadas neste trabalho.
Silva Cardoso, que aceitou desempenhar as mais altas funções na descolonização de Angola entre o 25 de Abril de 1974 e Agosto de 1975, data em que se demitiu de alto-
-comissário, ataca por todos os lados, e em particular pela questão colonial, todo o processo político-militar que se seguiu ao 25 de Abril (a que chama “golpe marxista”).
Do seu ponto de vista, “o sonho rapidamente se transformou em pesadelo e aqueles que já acordaram rangem os dentes de impotência. Era bom voltar a sonhar com outros protagonistas: a verdade, a humanidade e a justiça. Mas dizem-nos dos bastidores que essa peça não está no repertório desta companhia de teatro. Só temos guarda-roupa para interpretar peças de vilões e de perfídia”. Aos portugueses nada mais resta, hoje, do que “continuar com a “revolução da perfídia”, peça estreada há mais de trinta anos, de autor estrangeiro (…)”, conclui. A.G.”

fonte: http://jornal.publico.clix.pt/ , 25.04.2008, p.4.

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