“As investigadoras que analisaram o recasamento compararam as taxas registadas em vários países europeus. E apesar de os valores estarem a descer Portugal é, num grupo de 17, um dos três onde os homens divorciados mais voltam a casar-se: 54,9 por cada mil. Em 2001 (ano destes dados), só a Grécia (65) e a Alemanha (57) tinham taxas superiores. A média era inferior à portuguesa: 39,1 casamentos por cada mil homens divorciados. Os noruegueses (23,3) e os suecos (23,4) eram os que menos se deixavam tentar pela ideia de um novo casamento.
Entre as mulheres o cenário era diferente, com as portuguesas a integrar o grupo de meia dúzia de países com taxas abaixo da média do conjunto dos 17 (que era de 26,8 por mil). Por cada mil divorciadas havia, em Portugal, 24,8 casamentos. Só Espanha, Itália, Finlândia, Suécia e Noruega ficavam abaixo. No topo oposto surgia a Alemanha: 43 por mil.
Cristina Lobo, uma das especialistas, pede cuidado na leitura devido às especificidades dos países. Um exemplo: “As nossas mulheres sozinhas são envelhecidas, não é a jovem dinâmica dos países nórdicos. Aqui pode estar muitas divorciadas sozinhas, em situação desfavorecida – e o “mercado matrimonial” é-lhes também muito desfavorável.”
fonte: http://jornal.publico.clix.pt/ , p.6.
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