Achei piada a reacção indignada e pouco surpreendente da Diana Monteiro na caixa de comentários ao post “Crise de natalidade, familia e poder”:
“Este post é abjecto e chocante! Completamente machista. Você não sabe os avanços das últimas décadas? Devia de ter vergonha, com tanta injustiça no mundo e discriminação , devia de se preocupar com a desigualdade. As mulheres merecem RESPEITO! Você é uma vergonha. Um analfabeto.”
A Diana em vez de tentar perceber o que está em questão no post faz um ataque ad hominem e ignora o problema abordado. Há alguns aspectos que a Diana não deve ter percebido ainda:
1. O respeito não é um direito, é uma questão de bom-senso. Ninguém é obrigado a respeitar ninguém. Se assim fosse haveria muita coerção e totalitarismo.
2. Não existe qualquer desrespeito pela mulher no post que indignou a Diana mas sim as consequências de dois tipos de mentalidade: a mulher comum e a Mulher Moderna.
3. A injustiça no mundo, a discriminação e as desigualdades são problemas relacionados com a falta de liberdade imposta por modelos socialistas. Não são algo com que eu tenha de me importar. Apenas tenho de me importar com a falta de liberdade porque as consequências são mesmo essas.
4. No post não se defende que a mulher deve ser obrigada a seguir a mentalidade X ou Y. A mulher comum é um modelo mais natural do ponto de vista reprodutor enquanto que a Mulher Moderna é uma consequência do progressismo socialista. O post apenas defende que a igualdade entre sexos e a criação de uma familia com valores tradicionais são incompativeis e isso relaciona-se com o facto de a mulher ter mais opções.
5. É perfeitamente natural que a opção da mulher pela visão da Mulher Moderna afaste pretendentes com intenções de procriar porque o homem é um ser que tende para o poder e vão existir mais conflitos quando os dois membros do casal têm poder.
6. Um casal em que o homem e a mulher têm ambos poder é uma relação desequilibrada e um mau ambiente para criar filhos com a agravante de poder conduzir ao divórcio mais rapidamente.
Não, respeito é Dignidade. Claro que pode tentar definir o que é dignidade. Na Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948 nenhum Filosofo, Jurista ousou fazer tal definição (para tentar explicar o artigo primeiro acerca da Dignidade dos Homens), pelos riscos e pela dificuldade que tal traria.
Existe total desrespeito no seu post pelo ser humano enquanto todo, enquanto Homem. A definição de ser humano (de Homem) na sociedade em que vivemos e que tanto tentamos prezar, e que o Carlos tanto tenta também defender, anti regimes socialistas e tal não permite que venha dizer tal coisa (permitir permite, há nas sociedades livres o direito à estupidez). É um facto que a mulher é biologicamente diferente do homem. Pois é, os negros biologicamente são diferentes dos brancos. E depois?
Mulher comum e mulher moderna?
Já pensou se o conceito dessa essa mulher comum não é um pouco retrógrada?
Não me acredito no estereótipo da mulher em casa a tomar conta da ninhada, ou do casamento como diz o Código de Direito Canónico que visa “a educação da prole”, há quem acredite, eu não acredito.
A injustiça no mundo está apenas relacionados com a falta de liberdade?
Em que mundo vive?
No mesmo que eu não deve ser. Se quiser fazer comparações macro estaduais, hm talvez. Agora eu vivo em Portugal, na União Europeia, e ao meu lado convivo diariamente com injustiça e desigualdades. É fruto da falta de liberdade?
Devia-se preocupar com as injustiças, todos nos devíamos. Sabe talvez bem melhor que eu o que é o conceito de “vida boa” de Aristóteles, mas para lhe responder a isso Paul Ricouer que também talvez conheça deu-nos a sua definição:
“Vida realizada com auto-estima com E PELOS OUTROS EM INSTITUIÇÕES JUSTAS”
“Não, respeito é Dignidade. Claro que pode tentar definir o que é dignidade. Na Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948 nenhum Filosofo, Jurista ousou fazer tal definição (para tentar explicar o artigo primeiro acerca da Dignidade dos Homens), pelos riscos e pela dificuldade que tal traria.”
Não disse nada. A “dignidade dos homens” não sei o que isso é.
“Existe total desrespeito no seu post pelo ser humano enquanto todo, enquanto Homem. A definição de ser humano (de Homem) na sociedade em que vivemos e que tanto tentamos prezar, e que o Carlos tanto tenta também defender, anti regimes socialistas e tal não permite que venha dizer tal coisa (permitir permite, há nas sociedades livres o direito à estupidez). É um facto que a mulher é biologicamente diferente do homem. Pois é, os negros biologicamente são diferentes dos brancos. E depois?”
Não há desrespeito por ninguém no post. O Eduardo não entendeu o post.
“Mulher comum e mulher moderna?
Já pensou se o conceito dessa essa mulher comum não é um pouco retrógrada?”
Isso não é um argumento.
“Não me acredito no estereótipo da mulher em casa a tomar conta da ninhada, ou do casamento como diz o Código de Direito Canónico que visa “a educação da prole”, há quem acredite, eu não acredito.”
Interessa-me procurar factos e não aquilo em que o Eduardo acredita.
“A injustiça no mundo está apenas relacionados com a falta de liberdade?
Em que mundo vive?”
Exacto, mas no post não retiro liberdade a ninguém o que mais uma vez demonstra que o Eduardo não soube interpretar o post.
“Devia-se preocupar com as injustiças, todos nos devíamos. Sabe talvez bem melhor que eu o que é o conceito de “vida boa” de Aristóteles, mas para lhe responder a isso Paul Ricouer que também talvez conheça deu-nos a sua definição:
“Vida realizada com auto-estima com E PELOS OUTROS EM INSTITUIÇÕES JUSTAS””
Volto a dizer que me preocupo apenas com a liberdade. Ponto. Não levo lições de uma pessoa que tentou justificar a escravatura e de um filósofo fenomenólogo que pouco diz. “Instituições justas” é não criar entraves às pessoas e mais nada.
1.“Não, respeito é Dignidade. Claro que pode tentar definir o que é dignidade. Na Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948 nenhum Filosofo, Jurista ousou fazer tal definição (para tentar explicar o artigo primeiro acerca da Dignidade dos Homens), pelos riscos e pela dificuldade que tal traria.”
Não disse nada.
A “dignidade dos homens” não sei o que isso é.
“Existe total desrespeito no seu post pelo ser humano enquanto todo, enquanto Homem. A definição de ser humano (de Homem) na sociedade em que vivemos e que tanto tentamos prezar, e que o Carlos tanto tenta também defender, anti regimes socialistas e tal não permite que venha dizer tal coisa (permitir permite, há nas sociedades livres o direito à estupidez). É um facto que a mulher é biologicamente diferente do homem. Pois é, os negros biologicamente são diferentes dos brancos. E depois?”
“Não há desrespeito por ninguém no post. O Eduardo não entendeu o post.”
Não há? Já que quer entrar numa lógica argumentativa puramente formal, e não entrando nas teorias de Damásio das emoções passo a citar-lhe o que é respeito:
“Respeito e também dignidade, entre seres humanos envolve o ganhar e o receber o respeito pessoal ou estima de outra pessoa. O filósofo Immanuel Kant assim como expressando um entendimento comum de civilização, incorpora o conceito de respeito.”
A civilização em que vive, defende e preza igualdade, seja ela sexual, racial, religiosa. Vai negar isso? Sabe bem melhor que eu que isso é assumido pela Ética quase globalmente.
Pode rejeitar tal coisa (há esse direito na nossa sociedade) agora é assumido pela minha e pela sua sociedade (pode não concordar) e passo a citar o artigo a Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948:
Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo; (…)
Artigo 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Pode sempre argumentar que isto é socialista! Claro! Não faltam países a assinar tal declaração, na terra do socialismo, Nova Iorque.
“Mulher comum e mulher moderna?
Já pensou se o conceito dessa essa mulher comum não é um pouco retrógrada?”
“Isso não é um argumento.”
Não? Então explique-me lá o que é uma mulher comum?
Mulher comum no seu post é mediatamente perceptível, e não é necessário ser um visionário, o que quer dizer com tal estereótipo.
“Não me acredito no estereótipo da mulher em casa a tomar conta da ninhada, ou do casamento como diz o Código de Direito Canónico que visa “a educação da prole”, há quem acredite, eu não acredito.”
“Interessa-me procurar factos e não aquilo em que o Eduardo acredita.”
Factos? Um negro é biologicamente e socialmente diferente de um Homem. É um facto. E agora? Somos diferentes, e então?
Facto é que os conceitos são mutáveis temporalmente, são reflexo das concepções morais, espaciais, histórias, sociais de uma determinada época.
Se calhar por essas razoes é que no direito civil, as mulheres antes da reforma em Portugal de 1977 não poderiam sair do país sem autorização do marido, não poderiam ter um estabelecimento comercial etc. Quando em outros países, a luta pelos direitos civis das mulheres já tinham acontecido meia centena de anos antes, como nos EUA.
As mentalidades mudam, a história muda, a sociedade muda, evolui. Para melhor ou pior?
Não faço esse juízo, a declaração universal dos direitos do homem diz-lhe isso, a constituição dos EUA fala numa sociedade “justa” a nossa e as diferentes constituições dos diferentes países europeus responde-lhe a isso. A união europeia nos seus tratados diz-lhe isso. Acredita em coincidências, ou não acha que esse valor é assumido como fundamental na sociedade DEMOCRÁTICA em que vive?
“A injustiça no mundo está apenas relacionados com a falta de liberdade?
Em que mundo vive?”
“Exacto, mas no post não retiro liberdade a ninguém o que mais uma vez demonstra que o Eduardo não soube interpretar o post.”
Isso é para rir? “as desigualdades, discriminação, a injustiça no mundo são fruto dos modelos socialistas”.
Mais uma vez se quer ser MINIMAMENTE coerente na sua lógica puramente formal, explique-me em que medida então as desigualdades em Portugal são culpa da falta de liberdade. Nos EUA, no Japão, em Espanha?
“Devia-se preocupar com as injustiças, todos nos devíamos. Sabe talvez bem melhor que eu o que é o conceito de “vida boa” de Aristóteles, mas para lhe responder a isso Paul Ricouer que também talvez conheça deu-nos a sua definição:
“Vida realizada com auto-estima com E PELOS OUTROS EM INSTITUIÇÕES JUSTAS””
“Volto a dizer que me preocupo apenas com a liberdade. Ponto. Não levo lições de uma pessoa que tentou justificar a escravatura e de um filósofo fenomenólogo que pouco diz. “Instituições justas” é não criar entraves às pessoas e mais nada.”
Ora nem mais, isso sim é argumentar, na sua lógica puramente formal. Ah desculpe, é melhor não falar em Lógica, porque o seu pai é esse tal de Aristóteles, que tentou justificar a escravatura. Ups
E quem não percebe o mundo em que vive é o Carlos. A culpa dos males no mundo é sem dúvida só o socialismo, o comunismo.
Ok não leu o post.
“Não há? Já que quer entrar numa lógica argumentativa puramente formal, e não entrando nas teorias de Damásio das emoções passo a citar-lhe o que é respeito:
“Respeito e também dignidade, entre seres humanos envolve o ganhar e o receber o respeito pessoal ou estima de outra pessoa. O filósofo Immanuel Kant assim como expressando um entendimento comum de civilização, incorpora o conceito de respeito.””
Respeito é uma questão de bom senso, não é um direito. “Dignidade” não sei o que isso é.
“A civilização em que vive, defende e preza igualdade, seja ela sexual, racial, religiosa. Vai negar isso? Sabe bem melhor que eu que isso é assumido pela Ética quase globalmente.”
O que interessa o que grande parte da sociedade defende para o post? Está a dar-me argumentos de autoridade. Além disso depende da defesa de igualdade que é feita. O que eu critico são as defesas de igualdade social que se justificam com discriminação positiva, é um total contra-senso. Mas o post nem sequer vai nessa direcção.
“Pode rejeitar tal coisa (há esse direito na nossa sociedade) agora é assumido pela minha e pela sua sociedade (pode não concordar) e passo a citar o artigo a Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948:
Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo; (…)
Artigo 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Pode sempre argumentar que isto é socialista! Claro! Não faltam países a assinar tal declaração, na terra do socialismo, Nova Iorque.”
Então agora tenho de aceitar determinados argumentos porque a minha sociedade os aceita. É ditadura da maioria? Quem lhe garante que eles/as estão certos?
Essa citação é hipócrita porque não é uma definição concreta e pode dar azo a interpretações que justifiquem descriminação positiva.
“Factos? Um negro é biologicamente e socialmente diferente de um Homem. É um facto. E agora? Somos diferentes, e então?”
O que é que isto tem a ver com o post? Eu falo de diferenças entre homens e mulheres num contexto específico, tente analisá-lo.
“Isso é para rir? “as desigualdades, discriminação, a injustiça no mundo são fruto dos modelos socialistas”.
Mais uma vez se quer ser MINIMAMENTE coerente na sua lógica puramente formal, explique-me em que medida então as desigualdades em Portugal são culpa da falta de liberdade. Nos EUA, no Japão, em Espanha?”
Agora percebo o seu problema na interpretação do post. Você já está a fazer juízos de valor sobre o problema. Eu nem sequer disse se acho bem ou mal, apenas estou a tentar ver a origem do problema.
Eduardo e vamos ver se nos entendemos sobre isso das desigualdades. As desigualdades é uma coisa totalmente natural, não depende de si ou de mim em grande parte dos casos. O que interessa-me é que se não se roube liberdade às pessoas e isso não garante que venha a conseguir um estatuo igualitário ou seja lá o que isso for. Eu sou contra tirar dinheiro a uns para dar a outros, através da coerção de impostos, porque isso é discriminação positivia, um contra-senso. Mas se quiser discutir isso é assunto para outro post, não tem nada a ver com este post.
“Ora nem mais, isso sim é argumentar, na sua lógica puramente formal. Ah desculpe, é melhor não falar em Lógica, porque o seu pai é esse tal de Aristóteles, que tentou justificar a escravatura. Ups”
Eduardo,
o Aristóteles ou o Ricouer não interessam para nada neste post. Tente perceber o post sem fazer juizos de valor, tente ver o ponto de vista e depois critique especificamente os dois casos (a mulher comum e a Mulher Moderna) e a sua relação com as quebras de natalidade.
“E quem não percebe o mundo em que vive é o Carlos. A culpa dos males no mundo é sem dúvida só o socialismo, o comunismo.”
Eduardo, não brinque comigo. Sim, o socialismo é culpado da falta de liberdade, nunca disse que era o culpado dos males no mundo porque há coisas que são más, como tirar a vida a uma pessoa, e não dependem de politicas ou de liberdades, o ser humano é mesmo assim, você não consegue evitar certos males, não prevê quando alguém vai matar outrém. Acho que o Eduardo está a confundir várias coisas.
“Facto é que os conceitos são mutáveis temporalmente, são reflexo das concepções morais, espaciais, histórias, sociais de uma determinada época.”
Nope, factos são acontecimentos, ocorrência de fenómenos. Os nossos juízos morais sobre factos é que podem ser mutáveis temporalmente.
“Não faço esse juízo, a declaração universal dos direitos do homem diz-lhe isso, a constituição dos EUA fala numa sociedade “justa” a nossa e as diferentes constituições dos diferentes países europeus responde-lhe a isso. A união europeia nos seus tratados diz-lhe isso. Acredita em coincidências, ou não acha que esse valor é assumido como fundamental na sociedade DEMOCRÁTICA em que vive?”
Considero uma sociedade justa uma sociedade livre em que os cidadãos possam usufruir dos seus direitos naturais: o direito à vida, liberdade e a poderem adquirir uma propriedade e a não serem impedidos de poderem ter acesso à educação, saúde, etc…
Li o post…se calhar deveria fazer psicanalise para atingir o id da questão…
“O que interessa o que grande parte da sociedade defende para o post? Está a dar-me argumentos de autoridade. Além disso depende da defesa de igualdade que é feita. O que eu critico são as defesas de igualdade social que se justificam com discriminação positiva, é um total contra-senso. Mas o post nem sequer vai nessa direcção.”
Não lhe estou a dar argumentos de autoridade. Estou a dar.lhe argumentos de actualidade, de um valor fundamental assumido pela Ética globalmente.
A vida humana e o respeito pela sua Dignidade e Igualdade. Pode não concordar, não vou discutir as razões que fazem com que tais valores sejam defendidos, deve ser isso que o Carlos quer. Quer-lhe chamar autoridade?
Chame, eu n tenho problema nenhum com isso, os direitos fundamentais como o direito à vida, à liberdade, a não discriminação estão acentes no principio kantiano da dignidade da pessoa humana. Já se questionou porquê? Foi o Socialismo?
“Então agora tenho de aceitar determinados argumentos porque a minha sociedade os aceita. É ditadura da maioria? Quem lhe garante que eles/as estão certos?
Essa citação é hipócrita porque não é uma definição concreta e pode dar azo a interpretações que justifiquem descriminação positiva.”
E a democracia chama-se Ditadura da maioria! Já dizia Churchill que a democracia é o pior dos sistemas…a seguir a todos os outros, mas isso tb é outra conversa.
Lá está, o Carlos está preocupado com a sua lógica do “estar certo”.
Já lhe disse que pode não concordar por exemplo com o Dto. a Vida, diga-o, defenda-o, arranje todos os argumentos lógicos para contestar isso…para mim e para a sociedade em que vive, tal é irrelevante. Esse valor não vai sair da escala tão cedo…pk esse valor? é isso que está a discutir, se é isso que está a discutir eu não discuto, pra quê?
Sabe, voce faz-me lembrar bloggers como o João Miranda, e não aceite isto como um elogio. Acham que este país é recheado de comunas, que a culpa é da constituição, que ha falta de liberdade, que deviamos ser nos a zelar pela nossa segurança, que n devia haver Estado etc etc.
Falam todos do liberalismo, falam das teorias todas do liberalismo, e no fim o Liberalismo que querem é basicamente o do Séc. XIX que deu no que deu…
Vamos lá ver, na suas premissas todas havia pra lá uma que era “o homem é biologicamente e socialmente diferente da mulher”
SEJA COERENTE, os negros tb o são, e mt do que disse tb lhes pode aplicar! Mas não só os negros, os orientais…
Já llhe disse que sim faço juizos de valor, e faço-o pk você diz as barbaridades que diz no post…algo absolutamente lamentável e deprimente (já estou a fazer juizos)
As quebras de natalidade são normais, qualquer um, e não é preciso ser iluminado percebe as suas razões: emancipação da mulher, maior igualdade de acesso da mulher a certas profissões etc. Mas tb não é preciso ser mt iluminado para perceber que tal é consequência da maior Liberdade que existe para as mulheres. Se anteriormanete (40) anos a mulher não tinha a possibilidade de trabalhar num banco, agora tem! E depois? Quebra a natalidade. Claro que quebra, a mulher já não é a maquina de fazer filhos e de limpeza…felizmente. Tem consequências obvias na taxa de natalidade, para mim isso não é um problema, assim como não entro em “Valores Tradicionais” e tal.
É por isso que não vale a pena discutir isso consigo, alguem que no Sec. XXI diz o que o Carlos diz….
Os CONCEITOS é que são mutaveis, os factos são acontecimentos imutaveis
Eu não vou, mais uma vez discutir uma sociedade justa.
Não acho que actualmente a nossa sociedade seja perfeita, que o nosso sistema politico é perfeito, não é. Mas Socialismo, Liberalismo etc por amor de deus é passado!
“As quebras de natalidade são normais, qualquer um, e não é preciso ser iluminado percebe as suas razões: emancipação da mulher, maior igualdade de acesso da mulher a certas profissões etc. Mas tb não é preciso ser mt iluminado para perceber que tal é consequência da maior Liberdade que existe para as mulheres. Se anteriormanete (40) anos a mulher não tinha a possibilidade de trabalhar num banco, agora tem! E depois? Quebra a natalidade. Claro que quebra, a mulher já não é a maquina de fazer filhos e de limpeza…felizmente. Tem consequências obvias na taxa de natalidade, para mim isso não é um problema, assim como não entro em “Valores Tradicionais” e tal.
É por isso que não vale a pena discutir isso consigo, alguem que no Sec. XXI diz o que o Carlos diz….”
Das coisas que disse é isto que acho verdadeiramente relevante. Tudo o resto tem interesse mas são tópicos de outros temas.
Eu não disse no post que era contra a liberdade das mulheres devido às consequências da natalidade, estava a apenas a constatar a realidade. O problema são as medidas igualitárias que depois se tenta impôr à força e que distorçem as coisas. Quer um exemplo: penso que foi na Noruega e ,acho que o Sarkozy já afirmou o mesmo, que se fez uma lei em que uma empresa é obrigada a ter X número de mulheres. Eu apenas pergunto porquê? Os empresários que decidam quem querem ter nas suas empresas. Outro exemplo mesmo em Portugal foram as chamadas medidas de “incentivos à natalidade”, ou seja, vai-se roubar aos contribuintes para dar às pessoas para terem filhos.
O que quis frizar é que é um contra-senso estar a forçar medidas igualitárias muito comuns na UE e depois criarem-se incentivos à natalidade e defenderem-se abortos. O resto são factos que constato independentemente de o Eduardo gostar ou não, para mim é indiferente. Não me espanta que a maioria das pessoas se indigne com estas temas mas o facto é que é um tema que na europa do séc.XXI se está a dar muita importância mas quando se aborda a origem do problema é tabu porque vai contra as chamadas “igualdades”. É por isto que acho as políticas da UE em relação a tudo isto hipócritas. O que interessa é que aja liberdade que não conflitua com a liberdade dos outros. A mulher é livre de fazer o que bem entender. Quando me referi ao caso da mulher comum nem sequer disse que a liberdade lhe era roubada mas sim ela é que prescinde de algumas das suas liberdades quando escolhe um macho abastado.
Se puder leia alguns dos textos do Joaquim do blogue Portugal Contemporâneo que aborda estes temas do ponto de vista da sociobiologia. Já os recomendei aqui neste blogue.
“Os CONCEITOS é que são mutaveis, os factos são acontecimentos imutaveis”
Sim, tem razão aqui, não tinha lido correctamente.
“Vamos lá ver, na suas premissas todas havia pra lá uma que era “o homem é biologicamente e socialmente diferente da mulher”
SEJA COERENTE, os negros tb o são, e mt do que disse tb lhes pode aplicar! Mas não só os negros, os orientais…”
Pois, mas aqui está a isolar essa frase do seu contexto, há várias antecedentes e várias consequentes e uma conclusão.
“Não lhe estou a dar argumentos de autoridade. Estou a dar.lhe argumentos de actualidade, de um valor fundamental assumido pela Ética globalmente. ”
Ou seja, está a utilizar um argumento de autoridade. Quando você utiliza um argumento apenas baseado no que a maioria considera um bom argumento está a usar um argumento de autoridade.
“Li o post…se calhar deveria fazer psicanalise para atingir o id da questão…”
Deveria era tentar fazer a ligação entre as premissas e a conclusão e depois criticar em vez de fazer juízos de valor apressadamente.
“Chame, eu n tenho problema nenhum com isso, os direitos fundamentais como o direito à vida, à liberdade, a não discriminação estão acentes no principio kantiano da dignidade da pessoa humana. Já se questionou porquê? Foi o Socialismo?”
Não considero a não discriminação um direito por muito que isso indigne.
Não,não foi socialismo. Foram direitos naturais que se deduziram através da experiência e dos instintos.
O principio kantinao da “dignidade da pessoa humana” é muito fraco, ele nem sequer explica o que é a “dignidade”. Além do mais Kant considerava que a prostituição não era digna da pessoa humana. Tretas.
“Lá está, o Carlos está preocupado com a sua lógica do “estar certo”.”
Nope, estou preocupado em tentar perceber os factos.
“Já lhe disse que pode não concordar por exemplo com o Dto. a Vida, diga-o, defenda-o, arranje todos os argumentos lógicos para contestar isso…para mim e para a sociedade em que vive, tal é irrelevante.”
Isto é um belo argumento de facto. Se o Eduardo e a sociedade em que vivemos decidir que o valor W é um bom valor então ensinasse esse valor. É um dogma? O que interessa são os valores da maioria. Ok. Não faz mal, é irrelevante claro.