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Archive for 19 de Março, 2008

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Intervencionismo vs. Liberalismo de Pedro Braz Teixeira via O Abelhudo.

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http://alaliberal.blogspot.com/ 

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Ala Liberal do CDS/PP

O CDS/PP recentemente lançou uma petição on-line para a criaçao de uma Ala Liberal cujos princípios são libertários ou do liberalismo clássico cujas origens remontam a John Locke e Thomas Jefferson. Uma vez que a tradição política em Portugal é colectivista e não liberal tenho algumas dúvidas quanto às hipóteses desta nova Ala Liberal. O futuro o dirá. Como nota de curiosidade: a petição ainda só tem 205 assinaturas.

Pode encontrar aqui a declaração dos princípios e a petição para os militantes do CDS/PP: http://www.petitiononline.com/AlaLib/ .

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“O destino tem as suas ironias. Há um ano, o PSD lamentava a “claustrofobia” que, por culpa do Governo, afligia o país. Agora, chegou a vez de o país deplorar a claustrofobia que, por obra da troika Santana-Ribau-Menezes, atormenta o PSD. Na última semana, com um presidente de câmara ameaçado de inquisição e outro despachado com um sarcástico “obrigado”, ficou-se a saber o que custa ter opiniões divergentes no PSD. Entretanto, a troika ofereceu-se a si própria a garantia de um eleitorado de bolso, pago a notas. Menezes já prometeu que só sai à “bomba”. Em organizações democráticas, não são geralmente precisas bombas para substituir os líderes: bastam votos. Mas Menezes sabe certamente que, no “seu” PSD, nunca mais os votos chegarão para remover o presidente do partido.
Como quase todos os autoritarismos, este é filho da falta de autoridade. A troika Menezes-Santana-Ribau não se sente segura no PSD. É verdade que traz sempre as “bases” na boca. Mas Menezes venceu umas eleições que a sua candidatura, até descobrir que as tinha ganho, denunciou como “irregulares”. Quem sabe o que queriam as “bases”? E agora, com o presente sistema, quem o pode saber? Menezes foi um efeito perverso do calculismo dos chamados “barões”, que tinham previsto usá-lo para enfraquecer Marques Mendes, mas não para lhe suceder. O efeito pretende, agora, resistir à causa. E por isso, Menezes vai passar o seu tempo a fazer oposição à sua oposição interna. Quanto ao Governo, resta-lhe esperar que o PCP e uma eventual recessão económica tratem dele.
Se Marques Mendes era o seguro de vida de Sócrates, Menezes ameaça tornar-se o seu elixir da eternidade. Há quem olhe para isto apenas do ponto de vista do PSD. Mas as implicações são vastas. Com o CDS justa ou injustamente condenado a “ouvir” as célebres escutas a Abel Pinheiro sempre que abre a boca, as direitas partidárias em Portugal chegaram a um grau zero, reminiscente da sua secundarização durante o PREC. Pela primeira vez desde os tempos do VI governo provisório, é o PCP quem lidera a oposição. Se o PCP continuar à frente da contestação, o PS pode surgir em 2009, tal como em 1975, como a principal opção de voto dos que não alinham com as esquerdas radicais. Em 1985, a agressão contra Mário Soares na Marinha Grande lembrou a muita gente que em 1975, embora se dissessem marxistas e votassem radicalismos, foram os líderes do PS que protagonizaram a resistência ao PCP. Mais de vinte anos depois, talvez a nova polarização entre o PS e o PCP convença outros tantos de que, embora partido de esquerda e guardião do Estado social, foi o PS quem iniciou reformas de que as direitas nunca sequer falaram.
Há dias, Daniel Proença de Carvalho admitia, na “falta de uma alternativa”, a conveniência de uma nova maioria absoluta do PS. Alguém do PSD apressou-se a vir denunciá-lo como o porta-voz de “interesses”. Mas talvez não seja preciso ambicionar um canal de televisão para partilhar o ponto de vista de Proença de Carvalho. No princípio do mês, o barómetro da Eurosondagem conjugava a descida do PSD e do CDS com a subida do PCP, do BE – e do PS. Se o descontentamento de esquerda reforça o PCP e o BE, o desespero da direita joga a favor do PS.

Há ainda quem, à direita, espere que a “bipolarização” funcione em 2009, ou que a substituição de Menezes, à última da hora, salve a honra da casa. Podem ser duas ilusões. Os problemas do PSD não começaram com Menezes. Remontam, pelo menos, à dupla derrota de 1995. Os líderes do PSD ficaram então à espera de uma nova oportunidade para reeditarem a velha política de expansão das infra-estruturas e do Estado social. Não perceberam que precisavam de mudar de agenda e dar prioridade à reforma do Estado – como o PS, com Sócrates, percebeu. Quanto ao CDS, abandonado o populismo antieuropeísta do PP e perante a erosão da infra-estrutura partidária, não conseguiu resistir com convicção à velha estratégia de tentar salvar os votos suficientes para arbitrar a formação de maiorias entre o PS e o PSD. Daí a imensa decepção do governo de 2002-2005: só podia ter sido o que foi. Bastará a rotina eleitoral ou uma súbita “cara nova” para compensar o trabalho que ainda ninguém fez e a imaginação que ainda ninguém mostrou?
E que interessa isto a quem nem sequer vota à direita? Quando o pluralismo político não se traduz numa concorrência real, que obrigue quem vai à frente a aplicar-se e a fazer melhor, somos todos menos bem servidos. Um sistema político sem alternativa é, só por isso, claustrofóbico. Mesmo a esquerda precisava de outra direita.”

 19.03.2008, Rui Ramos, Historiador.

 Fonte: http://jornal.publico.clix.pt/ .

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1. Toda e qualquer pessoa tem direito à vida, é o seu direito natural.

2. Toda e qualquer pessoa tem o direito a defender a sua vida contra agressões exteriores.

3. As armas de fogo existem e qualquer pessoa pode adquiri-las seja legal (embora muito restrito) ou ilegalmente.

4. A legalidade não interessa aos criminosos que arranjam armas de fogo no mercado negro.

5. O Estado impõe barreiras aos cidadãos que querem possuir armas de fogo legalmente para sua legitima defesa em nome da segurança colectiva.

6. Os cidadãos ficam em desigualdade perante os criminosos para além de ser-lhes negado o seu direito natural a defenderem-se.

7. A saúde dos cidadãos é um assunto de saúde pública.

8. Se a lei de tabaco é um assunto de saúde pública então a legalização da posse de arma ainda mais legitima se torna uma vez que nem sequer viola a propriedade alheia e permite aos cidadãos defenderem-se dos criminosos e usufruirem do seu direito natural.

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