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Archive for 18 de Março, 2008

“O liberalismo clássico nem sempre conviveu bem com a democracia. Numa extrapolação natural de quem entende que a defesa da sociedade começa no indivíduo, os liberais hostilizam frequentemente a soberania democrática. É evidente que o Estado perverte constantemente a ideia de democracia, ao fundamentar nela os seus excessos e o crescimento do seu intervencionismo. Ele vai, quase sempre, «legitimar» esses abusos ao sufrágio universal. Infelizmente, isso diz mais das sociedades onde essa inversão de valores acontece, como no Portugal dos nossos dias, do que exactamente da democracia como valor moral, político e instrumental. De facto, onde não existe uma cultura de liberdade e de responsabilidade individual, não será pelo uso do sufrágio universal que ela se formará. Mas, em contrapartida, nenhuma sociedade que tenha uma forte tradição liberal pode viver sem regras democráticas. Em suma, uma sociedade liberal é aquela que consegue limitar os poderes públicos, por via da consagração, salvaguarda e defesa dos direitos individuais. Não será, certamente, uma sociedade que prescinda dos valores democráticos.”

ler o restante texto aqui democracia .

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Recentemente em França um pedido de eutanásia foi rejeitado.

1. Toda e qualquer pessoa é detentora do seu corpo.

2. Toda e qualquer pessoa tem o direito natural de fazer o que quiser com o seu corpo, seja mutilá-lo ou prostitui-lo.

3. Toda e qualquer pessoa pode decidir pôr fim à vida do seu corpo dado que é sua propriedade.

4. Os motivos para que alguém decida pôr cobro à sua vida são irrelevantes para a questão desde que seja consentido pelo próprio.

5. A “dignidade da pessoa humana” não é um argumento contra a eutanásia, aliàs nem sequer é argumento algum tratando-se de um conceito vago.

6. Sendo uma pessoa dona do seu corpo o Estado não tem legitimidade coerciva ou moral para impedir alguém de se suicidar seja o caso de doentes em sofrimento ou toda e qualquer pessoa que queira pôr um fim à sua vida.

7. O suicídio assistido pode ser encarado como um negócio qualquer tal como a prostituição ou o jogo.

8. Se um fornecedor de serviços lucrar com o negócio dos suicídios está no seu direito, apenas ganha o que o mercado oferece aos seus serviços.

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